Juíza decretou a prisão preventiva do policial civil pela tentativa de homicídio na Penitenciária de Sobral (AQUI)
A Justiça Estadual negou o pedido da defesa do policial civil Antônio Alves Dourado para ele ser internado provisoriamente em um hospital psiquiátrico, após tentar matar um preso na Penitenciária Industrial Regional de Sobral (PIRS), no último domingo (16). Dourado matou outros quatro policiais civis, em maio deste ano.
Em audiência de custódia realizada na última segunda-feira (17), o 5º Núcleo Regional de Custódia e de Inquérito (Sobral) decidiu converter a prisão em flagrante de Antônio Dourado por tentativa de homicídio em prisão preventiva.
“Faz-se necessária a prisão preventiva do (a) flagranteado (a) para garantir a ordem pública, visando prevenir a reprodução de fatos criminosos, bem como acautelar o meio social e a própria credibilidade do Poder Judiciário e das Autoridades Policiais. Por fim, ante a necessidade da medida extrema da prisão e a ausência de indícios razoável quanto eventual ausência de higidez mental do acusado, indefiro o pedido de conversão da prisão preventiva em internação provisória." (Anna Karolina, Juíza de Direito)
A defesa do policial civil requereu a instauração de incidente de insanidade mental e solicitou a transferência do preso ao Hospital Psiquiátrico Stênio Gomes, em Fortaleza, mas não foi atendida. O advogado ainda anexou um parecer psiquiátrico-forense que aponta que Dourado "é portador de doença mental grave, chamada psicose esquizoafetiva".
O Ministério Público do Ceará (MPCE), por sua vez, se manifestou pelo indeferimento da instauração do incidente de insanidade mental e pela homologação do auto de prisão em flagrante, o que foi atendido na íntegra pela magistrada.
A defesa de Antônio Dourado já havia ingressado com incidente de insanidade mental do cliente, no processo da chacina que vitimou os policiais civis, mas a Justiça também tinha negado o pedido, em junho deste ano.
TIRO E QUEDA NOTÍCIAS/ DN
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