Waldir Fernandes, de 56 anos, é casado e pai de três filhos. Vítima da forma mais agressiva da Covid-19, sobreviveu para contar a própria história. Foram 63 dias de internação hospitalar, 50 deles na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 80% dos pulmões comprometidos e 15 kg mais magro. Números impossíveis de apagar da memória.
O publicitário precisou reaprender a falar e a andar. A doença não tirou somente o olfato e paladar de Waldir. Deixou sequelas, marcas e traumas. Sem comorbidades, sem vícios e com excelente saúde, o publicitário é um sobrevivente da Covid-19. O caso dele é uma incógnita para a medicina e um milagre para a família.
“Por alguns momentos, acompanhando meu marido na UTI, passou sim na minha cabeça a possibilidade de perdê-lo para essa doença terrível. Eu também me contagiei com a doença, mas de uma forma mais branda. Levantei minha cabeça e me apeguei a fé. Nos unimos em oração e entreguei nas mãos de Deus”, relata Samara Fernandes, esposa do publicitário.
Waldir está em recuperação e ainda muito debilitado pelo longo período na UTI. Ele precisa de ajuda para se locomover, tomar banho e realizar atividades que antes pareciam simples, como comer sozinho. Após 20 dias da alta hospitalar, o sentimento é de gratidão por estar vivo.
“Só fiz um pedido pro médico, que ele me trouxesse de volta. Estamos mais unidos, deixamos as bobagens de lado, rezamos todos juntos, almoçamos e jantamos uma vez por dia”, desabafa Waldir Fernandes.
BLOG TIRO E QUEDA/ FONTE: GCMAIS.COM.BR
Frank Oliveira
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